quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Amar um filho...
A função de um pai/mãe é a de amar e educar um filho. É transmitir-lhe segurança deixando-lhe espaço para que ele possa tentar sózinho. E que ele possa conseguir as suas próprias proezas e que se sinta tão feliz que queira voltar a tentar.
Sob a supervisão dos pais, inicialmente, mas logo que possivel autonomamente.
É isso que faz uma criança crescer, desenvolver-se física e psicologicamente.
Ainda que tenha que cair algumas vezes, ainda que não faça bem à primeira.
É esse o papel dos pais: apoiar, ajudar a levantar.
Não é fazer "tudo" pelos filhos e em vez dos filhos, privando-os de experimentar, de perceber como o mundo funciona.
INCAPACITANDO-OS!!!
Hoje, mais que ontem, em nome do "amor por um filho" desrespeita-se esse mesmo filho.
Trata-se uma criança de 10 anos como se tivesse 5, ou de 8 anos como se tivesse 2.
As crianças usam chucha até aos 6 anos!
São adormecidas pelos pais até aos 8!
Não se vestem sózinhas antes dos 11!
Isto é impedi-los de serem saudáveis, de desenvolverem estruturas que lhes permitam ganhar resistência, lidar com a frustração.
Isto é tratar um filho como se ele fosse incapaz.
Como se tivesse algum problema (físico ou psicológico).
Por "amor a um filho"..., resolva o seu medo de deixar crescer o seu bebé e RESPEITE-O.
Sílvia Silva - Psicóloga Clínica
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Como aplicar castigos às crianças
O seu filho não arrumou o quarto como lhe pediu ou não fez os trabalhos de casa? Estabeleça uma consequência, de acordo com a idade da criança. Para os mais pequenos, não adianta ameaçar e dizer que vai proibi-lo de ver televisão durante um mês se ele não fizer a cama. "Para as crianças menores, os castigos e punições têm que ser curtos e aplicados na hora. No dia seguinte, ela já esqueceu o que se passou. E é preciso estabelecer punições que possam ser cumpridas. Não ameace aquilo que você não pode ou não vai fazer".
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Onde está o teu coração Martim?
- Então Martim? Martiiim, estamos todos à espera. - disse a professora já irritada. - Sempre com a cabeça no ar, nunca estás cá rapaz! - e todos se riram à gargalhada.
Uma vez mais o Martim não soube responder, ultimamente tinha muitas dificuldades na escola e tudo porque ao que parecia tinha uma doença: dificuldade em estar atento.
Ainda se a mãe lhe comprasse os comprimidos que a professora tinha mandado... Mas a mãe não tinha dinheiro, tinha muito pouco e não chegava para tudo, como ela dizia.
O Martim tinha consciencia disso, a mãe não parava de o repetir.
O pai não pagava a pensão, nem ajudava de maneira nenhuma, o Martim sabia disso.
Sabia porque a mãe achou que tinha mesmo que lhe contar, porque o Martim tinha de saber a verdade. Tinha de saber o que o pai era, afinal de contas a mãe era a vitima daquela história toda, ah pois, porque o pai do Martim não era só mau pai, tinha sido um péssimo marido.
A cabeça do Martim andava a mil, desde o divórcio dos pais, tudo tinha mudado e o Martim já nem podia brincar.
Tinha de ajudar a mãe e apoiá-la. Sim, apoiá-la muito porque ele agora é que era o homem da casa, como a mãe dizia. E o Martim pensava: "Ena, que fixe, eu é que mando, e só tenho oito anos". E o entusiasmo rapidamente se desvanecia: "Sou o homem da casa e não consigo dar dinheiro à mãe... e tenho medo... a mãe agora quer sempre que eu durma com ela, mas se vierem ladrões, eu tenho medo... mas ela quer que eu durma com ela. A mãe diz que eu é que quis, mas eu sei que não. Eu sei que não porque eu adoro o meu quarto, quando eu ainda dormia na minha cama logo a seguir ao meu pai ir viver para a outra casa, fechava os olhos e fingia que nada tinha acontecido.
Por isso eu sei que não fui eu que quis ir dormir para a cama da mãe. Só não posso é dizer-lhe isso. já tentei e ela ficou triste e disse que eu já não gostava dela.
Até perguntou se depois de tudo o que tem feito por mim eu afinal prefiro o meu pai?"
O Martim ainda gostava do pai... e muito. Divertia-se tanto quando aos fins de semana de quinze em quinze dias estavam juntos. Fazia-o lembrar quando moravam juntos.
Era tão bom... às vezes quando estava com o pai conseguia esquecer todos os problemas lá da casa da mãe e voltar a ser criança... mas sabia que quando o fim de semana acabasse, tinha que voltar a ser o homem da casa. E tinha também de fingir que o fim de semana não tinha sido assim tão bom. Não queria deixar a mãe triste por estar tão feliz.
Quando o Martim entrou na escola e o pai o levou no primeiro dia. Estava tão nervoso mas o pai tinha-lhe explicado que era normal sentir-se assim e que ia correr tudo bem.
Pensando bem era tão estranho... como é que agora tinha tantas dificuldades na escola se no primeiro e segundo ano tinha sido tão bom aluno... Era capaz de ter sido um virus, aquela doença do défice da atenção. Curioso ter apanhado na mesma altura que os pais se separaram, coicidencia talvez.
Uma vez mais o Martim não soube responder, ultimamente tinha muitas dificuldades na escola e tudo porque ao que parecia tinha uma doença: dificuldade em estar atento.
Ainda se a mãe lhe comprasse os comprimidos que a professora tinha mandado... Mas a mãe não tinha dinheiro, tinha muito pouco e não chegava para tudo, como ela dizia.
O Martim tinha consciencia disso, a mãe não parava de o repetir.
O pai não pagava a pensão, nem ajudava de maneira nenhuma, o Martim sabia disso.
Sabia porque a mãe achou que tinha mesmo que lhe contar, porque o Martim tinha de saber a verdade. Tinha de saber o que o pai era, afinal de contas a mãe era a vitima daquela história toda, ah pois, porque o pai do Martim não era só mau pai, tinha sido um péssimo marido.
A cabeça do Martim andava a mil, desde o divórcio dos pais, tudo tinha mudado e o Martim já nem podia brincar.
Tinha de ajudar a mãe e apoiá-la. Sim, apoiá-la muito porque ele agora é que era o homem da casa, como a mãe dizia. E o Martim pensava: "Ena, que fixe, eu é que mando, e só tenho oito anos". E o entusiasmo rapidamente se desvanecia: "Sou o homem da casa e não consigo dar dinheiro à mãe... e tenho medo... a mãe agora quer sempre que eu durma com ela, mas se vierem ladrões, eu tenho medo... mas ela quer que eu durma com ela. A mãe diz que eu é que quis, mas eu sei que não. Eu sei que não porque eu adoro o meu quarto, quando eu ainda dormia na minha cama logo a seguir ao meu pai ir viver para a outra casa, fechava os olhos e fingia que nada tinha acontecido.
Por isso eu sei que não fui eu que quis ir dormir para a cama da mãe. Só não posso é dizer-lhe isso. já tentei e ela ficou triste e disse que eu já não gostava dela.
Até perguntou se depois de tudo o que tem feito por mim eu afinal prefiro o meu pai?"
O Martim ainda gostava do pai... e muito. Divertia-se tanto quando aos fins de semana de quinze em quinze dias estavam juntos. Fazia-o lembrar quando moravam juntos.
Era tão bom... às vezes quando estava com o pai conseguia esquecer todos os problemas lá da casa da mãe e voltar a ser criança... mas sabia que quando o fim de semana acabasse, tinha que voltar a ser o homem da casa. E tinha também de fingir que o fim de semana não tinha sido assim tão bom. Não queria deixar a mãe triste por estar tão feliz.
Quando o Martim entrou na escola e o pai o levou no primeiro dia. Estava tão nervoso mas o pai tinha-lhe explicado que era normal sentir-se assim e que ia correr tudo bem.
Pensando bem era tão estranho... como é que agora tinha tantas dificuldades na escola se no primeiro e segundo ano tinha sido tão bom aluno... Era capaz de ter sido um virus, aquela doença do défice da atenção. Curioso ter apanhado na mesma altura que os pais se separaram, coicidencia talvez.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Alzheimer
O desenvolvimento e
envelhecimento do corpo humano trazem consigo todas as alterações a ele
inerente. Com o passar do tempo e o avanço da idade é esperado que comecem a
aparecer vários tipos de doenças, como por exemplo o Alzheimer. Esta doença é
um tipo de demência que pode ser pré-senil ou senil e é provocada por morte de
células cerebrais, que dão origem a atrofia extensa de partes do córtex
cerebral. Tem por norma uma evolução lenta e caracteriza-se principalmente por perturbações
progressivas da memória, associadas a um grande desconforto na sua fase inicial
e intermediária. Nestas fases o paciente tenta por
vezes ocultar os sintomas, manifestando alterações de temperamento
incompreensíveis aos demais, já na fase adiantada a pessoa deixa de
apresentar condições de se aperceber sequer que está doente, pela inexistência
de auto-crítica. A evolução dos sintomas reflecte-se entre 5 e 15% na consciência
de si próprio e dos outros por cada ano de doença, com um período em média de
oito anos desde o seu início até ao seu último estágio. Mas a doença de
Alzheimer não se trata apenas de uma falha crescente de memória, também afecta
a consciência, a linguagem, as áreas afectivas e psicomotoras provocando
incapacidade para o trabalho e convívio social, devido a dificuldades para
reconhecer pessoas próximas e objectos. Um paciente com doença de Alzheimer
está constantemente a perguntar a mesma coisa, deixando transparecer a
incapacidade de fixar algo novo. As palavras são esquecidas, as frases trocadas
e muitas permanecem sem finalização. O progresso
da doença faz com que se dêem alterações significativas da personalidade, o
doente deixe de reconhecer os familiares ou até mesmo a não realizar lides
simples como efectuar a sua própria higiene pessoal ou vestir-se, acabando por,
em última fase, precisar de ajuda para toda e qualquer tarefa, perdendo inteiramente
a autonomia.
A origem desta doença é
orgânica, nomeadamente por afecção ou lesão cerebral e apresenta uma atrofia
generalizada, com perda neuronal específica em certas áreas do hipocampo, mas
também em regiões parieto-occipitais e frontais. Os problemas de memória,
sobretudo a recente, são frequentemente os primeiros sintomas, mas á medida que
a doença avança a deterioração intelectual e emocional torna-se ainda mais
global e severa, podendo gerar outras sintomatologias como a depressão,
manifesta por instabilidade emocional e choros. Delírios e outros sintomas de
psicose são também frequentes, embora difíceis de avaliar nas fases finais da
doença, devido à total perda de noção de lugar e de tempo e da deterioração
geral. Apesar de ser uma doença associada à terceira idade por surgir
tendencialmente após os 65 anos, são identificados pacientes muito mais jovens,
com 40 anos ou menos, tendo um muito provável motivo genético. Assim, é
possível que dentro da mesma família possa surgir mais que um caso, no entanto
não se confirma a hereditariedade. Estas inconclusões levam a que não exista forma
de prevenção, tão pouco uma “cura”, apenas medicamentos, com dose personalizada,
ajustada a cada paciente, que inibem a enzima responsável pela degradação da acetilcolina
considerada a principal responsável da doença de Alzheimer. Este tratamento tem
em vista retardar o máximo possível esta doença irreversível e irrecuperável. Outra das consequências desta doença é o modo como afecta
os familiares próximos do doente, que sofrem por assistir impotentes ao
declínio mental e físico de quem amam. Outros efeitos podem ser tanto de ordem
emocional, sobretudo pelo acompanhamento gerar cansaço e depressão, mas também
dificuldades económicas inerentes às despesas elevadas com medicamentos. Mesmo
sendo uma doença incurável é preciso que os cuidadores saibam que há sempre
algo a fazer, sobretudo no que respeita a melhorar a qualidade de vida do
doente.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Comportamentos agressivos em crianças e adolescentes
A perturbação do comportamento infantil e juvenil é uma patologia que tem vindo a evidenciar-se nas últimas gerações e que com ela traz consequências, de peso extremo, sociais e pessoais consideradas irreversíveis. Esta conduta não é nova, mas com a evolução e a enorme preocupação com os direitos humanos fundamentais, sobretudo os das crianças, seria de esperar que todas as condições estivessem reunidas para um desenvolvimento saudável tanto físico como psicológico, bem como um crescimento satisfatório nas crianças do mundo contemporâneo. Considera-se sobretudo necessário que o nascimento de um filho seja resultado de um projecto do casal, apesar disso é frequente observar que o dispêndio de energia inerente ao projecto parental educativo, assim como a realidade do nascimento e crescimento de uma criança com as implicações e obrigações que tal acarreta, ultrapassam muitas vezes a disponibilidade parental. A falta de regras e orientação básicas no construir do caminho evolutivo de uma criança é representativo da volubilidade parental que desencadeia a insegurança e baixa auto-estima na criança. Para se falar de uma criança nunca a podemos descrever isoladamente, sendo preciso fazê-lo no contexto em que ela se insere e onde tem crescido. Mesmo que as crianças possam não ser inofensivas, são inocentes e a sua culpabilidade e responsabilidade tem de ser partilhada por quem as educa ou educa mal. As crianças protestarem e discutirem quando algo lhes é indeferido, é uma saudável e sintomática da necessidade de independência e autonomia, as birras são uma manifestação que caracteriza um desenvolvimento psico-afectivo normal ao contrário de birras incontroláveis, assim como a agressividade excessiva e os estados de agitação, pela disrupção que provocam. É preciso dizer que dificuldade no exercício da função não se pode confundir com incapacidade parental. A satisfação das necessidades educacionais, alimentares, psicológicas e afectivas da criança está directamente na proporção da formação de carácter do indivíduo em causa, assim como a gravidade dos comportamentos perturbados está também directamente ligada à precocidade dos primeiros comportamentos desviantes. E se por um lado está a falta de amor, por outro encontramos também o chamado “amor demais” que leva à super-protecção, impedindo a criança de experimentar e vivenciar as mais diversas tarefas e com elas crescer. Se a criança não é confrontada com situações de responsabilidade e não sofre a consequência das suas escolhas, dá lugar a condutas instintivas e responde com impulsividade a qualquer situação que lhe provoque alguma ameaça ou risco de perder a sua segurança e comodidade. A vontade dos pais em quebrar padrões rígidos, origina a compensarem os filhos pelo que não tiveram. À medida que cedem, perdem não só o controlo do que se passa, mas a firmeza e a certeza de a qualquer momento conseguirem resgatar a situação. O esforço que fazem para evitar sentimentos de frustração na criança aliado à indefinição de limites leva-a à incapacidade de compreender que não pode ter tudo ou que para ter é preciso esperar, desejar, imaginar ou criar. O facilitismo na velocidade com que a exigência é satisfeita e o capricho saciado, oferece aos mais pequenos uma imagem distorcida da realidade, que os desprepara para a vida adulta, que os engana e os fragiliza, tornando-as crianças vegetativas e inseguras, e lhes cria expectativas falsas de conseguirem alcançar objectivos ambiciosos sem esforço. São as rotinas, o respeito, os limites que por um lado (pais) se impõem e por outro lado (filho) se respeitam, o diálogo e liberdade de expressão, o suporte afectivo, o mimo e/ou o elogio que fazem com que inicialmente a criança e posteriormente o adolescente saiba que tem um lugar no mundo, que é o lugar especial que tem naquela família.
Sílvia Silva - Psicologa Clínica
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Síndrome do Pânico
Com
um aumento galopante no que se refere ao número de padecentes, o Síndrome do
Pânico é um tipo de ansiedade que pode levar a alterações significativamente
negativas na rotina diária, assim como na qualidade de vida pessoal e social de
quem sofre com esta patologia. Caracterizado por um estado de ansiedade que vai
crescendo, este quadro vai em simultâneo tornando-se cada vez mais irracional,
por se tratar de fobias ou medos de algo impalpável e invisível. A ansiedade
faz parte do ser humano e trata-se de uma reacção biológica a momentos que
antecedem perigo real ou hipotético. No entanto quando se vivem episódios de
extrema ansiedade, estamos perante situações limite, conhecidas como ataques de
pânico. Este síndrome tem geralmente inicio em jovens adultos, sobretudo na
faixa etária entre os 25 e os 30 anos e atinge sobretudo as mulheres, em mais
50 por cento que os homens. Sendo considerada uma doença do foro psicológico
pela OMS (Organização Mundial de Saúde), tem normalmente a ela associada a
depressão, as drogas, o alcoolismo e conclui-se ainda, que os indivíduos que
sofrem com transtorno do pânico revelam estatisticamente uma maior incidência
nas tentativas de suicídio. As crises de pânico são variáveis na sua duração,
podendo manter-se apenas alguns minutos ou horas a fio, e tem como principais
sintomas batimentos cardíacos rápidos, sensação de vazio no estômago,
contracções musculares, medo de perder o controlo, transpiração e aperto no
tórax, para além da sensação de medo intenso e irracional de algo, como a morte
imediata por exemplo. Após uma primeira crise sobre a qual aparentemente não se
percebe o factor desencadeador, o que muitas vezes acontece é o indivíduo
começar a associar o local onde se reproduziu essa crise inicial ao motivo em
si. Por exemplo se começa por ter uma crise de pânico num café, sempre que a
partir daí se dirigir a um café irá associar esse local ao ataque de pânico, o
que pode dar origem a fobia. São chamados os factores externos. Quando por
outro lado se sente com alguma sensação corporal estranha que identifique como
algo que sentiu aquando de uma crise, isso por si só pode realmente despoletar
um ataque de pânico. É o que se considera medo do medo. E são estes últimos os
factores internos que podem dar origem a episódios de transtorno. Os indivíduos
com este síndrome podem enfrentar estas circunstâncias pontualmente, mas isto
também pode acontecer com grande frequência. Nesse caso pode realmente
transtornar a vida da pessoa e alterar-lhe as experiencias sociais pela
vergonha, estigma social e pelo afastamento que a própria doença promove,
resultando de tudo isso um isolamento inicial, que leva ao medo de estar com
outras pessoas, em lugares amplos (que não a sua casa, acolhedora e
protectora). Por ser uma patologia do foro psicológico ou psiquiátrico
necessita imperativamente de tratamento. Assim, quem se encontra nestas
condições deve sempre procurar ajuda especializada. O mais aconselhado para
situações deste tipo é um acompanhamento específico a nível psicológico, em que
o tratamento é feito através de terapia cognitivo-comportamental. Este é um
tipo de terapia activa que consiste em traços gerais, em ensinar ao paciente
estratégias de respiração entre outras, que o ajudem a aprender a
auto-controlar-se. Pode consistir também na exposição gradual e repetida ao
elemento fóbico, ou seja, ao que motiva o inicio das crises, para que a
habituação crescente à razão do medo, provoque maior conhecimento relativo ao
mesmo e o individuo consiga assim expectar esse estado com alguma segurança
permitindo-lhe um maior auto-controle, ou não conseguindo antecipar o que o
espera, aprenda a lidar com os acontecimentos e encontrar estratégias para
resolver os mesmos. Em qualquer dos casos o acompanhamento, psicológico é
aconselhado, não devendo por nenhuma razão ser alterado ou interrompido, por
daí poder resultar um agravamento da doença.
Sílvia Silva
Psicóloga Clinica
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